Quantos Estudiosos da Simbologia ?

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Adeus Blog ...

Apenas para dizer que o Simbolizante mudou de casa! Deixará de lado o blog, para se mudar para o Wordpress! Aqui segue o link:


www.simbolizante.wordpress.com

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Samurai X

Samurai X - Episódios Online

Nickelback: Something In Your Mouth

Pensa

Goastas de banho de água quente? Gostas de sentir a água quente a escorrer pelo teu corpo? Pensa em mim debaixo do chuveiro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sociedade

Eles penetram. eles penetram na sociedade. Eles penetram-se na peida de cada elemento, da sociedade. Eles enfiam-se brutalmente no cu da sociedade. A sociedade é violada e mijam-lhe para cima com as merdas que dizem. A sociedade é passada para segundo plano quando se fala em liberdade. A sociedade vive uma liberdade que não é verdade. A sociedade deveria ter referendo sobre o tema de ontem. Deixem os gays casar... Afinal, até o engenheiro leva na bilha .

Beijei

Estava a chover. Beijei-te molhada . . . nao era da chuva.

domingo, 15 de novembro de 2009

Adoro

Adoro o barulho da tinta a pingar o papel

Adoro a sinfonia ao ritmo dos versos

Adoro o Sol que entre pela janela dançando em sombra com a caneta

Adoro a dor do pulso permanente e assídua

Adoro o TGV de ideias que me visitam todos os dias

Adoro banhar-me em criatividade à noite

Adoro ejacular pérolas literárias de manha

Adoro a brasileira que trabalha no bar ao fundo da rua

Adoro a falta de não haver um bar ao fundo da rua

Adoro imaginar que há um bar com uma brasileira no fundo da minha rua

Adoro o calor da minha mulher

Adoro que me leva e me trás, sem sair dos braços dela

Adoro a 'Lídia' a entrelaçar os dedos com tal Pessoa

Adoro a bipolaridade de sexo amoroso

Adoro amor caseiro à moda de Bissau

Adoro a 'Lídia' que ainda entrelaça mais os dedos

Adoro a versatilidade dos teus sons mais verdadeiros

Adoro ser embalado em teus tímidos seios

Adoro quando fico a suar abraçado a ti

Adoro escrever e amar-te

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ode de Dar e Dar e Dar

Podem-me chamar homem exemplar
Podem admitir que sonham ser como eu
Eu nasci para dar, e dar, e dar
Eu serei o homem que de tanto dar, morreu
Eu dou e dou e dou, não consigo parar
Eu nasci para dar e dar e dar
Embate explosivo, nasci para dar e dar
Eu explodo e mando-te pelo ar
Eu nasci para dar e dar e dar
Eu vou ser o homem que mais deu
Eu vivo apenas a dar e dar e dar
Serei o único que enquanto estava a dar morreu
Eu já dei tanto, e penso continuar
Eu sou o homem que nasceu para dar e dar e dar
De tudo o que já foi dado, não me lembro nem de metade
Porque quando dava, dava mesmo, dava com vontade
Dava com vontade porque é assim que se deve mandar
Porque eu sou o homem que nasceu para dar e dar e dar
Chama-me feiticeiro por dar o dia inteiro
Mas quando dou ceifo-te as searas, sou ceifeiro
Efeitos visuais ceifados espalhados pelo ar
E ceifo e ceifo e ceifo, porque nasci para dar
Ainda me falta dar tanto
Ainda há tanta coisa que não tenho para dar
Mas quando tiver, decerto que darei
Porque nasci para dar e dar e dar
Eu não quero saber do que tenho de fazer
Quero saber de dar até morrer
Quero saber de dar até não poder
Quero saber de dar e dar e dar até doer
Quero dar, dou como tu gostas
Dar dou pela frente, e falta ar se dou pelas costas
Enquanto te queixas por eu dar tanto
Eu vou dar para outro canto
Vou dando andando entretanto
Eu dou nas asas demoniacas de um santo
Eu dou nas asas de voar
Nasci para dar e dar e dar
Tenho instintos de assassino
Nascido para matar
Mas não chego a matar tanto como dou
Porque quando dou é mesmo para dar
Mas gosto de ver pornografia
Em dias de maior melancolia, alivia
Levanto-me de bandeira içada e abro a breguilha
E dou e dou e dou na bilha
Dou na bilha de gaz
Gasifico-me para outra ilha
Dou para onde ninguém me pode chatear
Porque odeio quando se metem e eu estou a dar e dar e dar
Eu sou lixado, o mais lixado
Dos que podes ter o que te deixa mais no estado molhado
Porque dou e dou e dou
E dou conta do recado
Recadinhos e pombos correio nunca me impressionam
Pombinhos que me ensonam
Que dormem e ressonam mas não adiantam muito
Estamos num mundo demasiado atrasado
Ou fui eu que nasci no século errado
Enviado do futuro, não sei como cá vim parar
Sei apenas que vim para dar e dar e dar
Sou selvagem, sou viciante e vicioso
Sou quem dá e dá, dou mas é perigoso
Mas sou teimoso
Não sou facil de aturar
Mas atura-se mais facil na base do dar e dar e dar
Irrequietação impossivel de conceber
Tanta adjectivação por fazer
Tanta coisa se podia dizer
Mas ninguém diz
Não há coragem para falar
Chumbado no teste de imaginar
Não me imagino sem dar e dar e dar
Eu passo ao teste
Infecto-te com afecto como a peste
Tenta la chegar
A dar e dar e dar
Cura-te com o remédio a injectar
Injecto-te por onde calha
Entre as rochas ou monte de palha
Nem importa muito o lugar
Importa sim..
Dar e Dar e Dar.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Velha Pátria

Ele ouvia a velha a falar...

Ela queixava-se de todo o corpo
Falava do que tempo que já não ia durar
E de como o velho já andava torto
Na mesa da cozinha ela abria-se para o novo
E ensinava-lhe o que uma mulher quer
As peles caídas e vividas de um povo
Abanavam pelo braço, até a mão que segurava uma colher
Comia um pudim flan
E bebia litros de malibu cola
A velha era tudo, menos sã
Nas cuecas levava o pão, faziam de sacola
A luz do candeeiro de luz florescente
Faziam-lhe realçar a pele oleosa
Mas nas grutas das rugas era eminente
Como a devastação tinha sido furiosa
Acabou o malibu e o pudim
E a velha disse em tom de conclusão
Agora que te ensinei a dar valor, dá-mo a mim
A velha pátria, a tua velha nação

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Prefácio de um Suicídio de Sociedade

'Em tempos de guerra não se limpam armas'...
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Escrever antes de cometer um suicídio parece tão cliché. Acho que ao longo dos tempos todo o ritual do suicídio foi deixado um pouco de lado, e até mesmo trocado, por um final bruto da vida de quem por alguma razão não a conseguia aguentar das melhores das formas, ou até mesmo, de forma nenhuma (ou alguma, como preferirem).
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Como é cometer um suicídio? Acho que nunca vamos conseguir ter uma resposta que mereça realmente ser ouvida.. Se o suicídio foi bem elaborado, duvido piamente, que essa pessoa vos consiga dizer seja o que for. Por outro lado, se essa pessoa por alguma razão conseguir sobreviver a esse processo de finalização de vida, não será uma resposta que merece destaque, não viveu todo o momento.
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Não viveu o momento … É interessante usar esta expressão quando se fala sobre deixar de viver, logo se o objectivo é não viver mais, que já esse momento não viveu já se suicidou em parte, continuando vivo. A Morte e a Vida não são completas até ao fim, se não soubermos aproveitar o melhor dos dois mundos (sim, melhor dos dois mundos, acho mesmo a Miley Cyrus uma linda miúda). Vejam a vida como um 'Best Of' em DVD, e em só alguns casos, alguns quer dizer muito poucos, em Blu-Ray com direito a HD. Existe claro um leque de pessoas que gosta de ver esse vídeo em Fast-Forward, cada um reproduz as coisas como bem lhe sabe melhor.
A verdade é que todos estamos a ver um DVD de edição limitada ao Stock Existente, e imaginem, o Stock só tem um, e que muitas vezes, nem é o vosso número! Esperem, um DVD não tem tamanho.. Vamos fechar os olhos e por um momento, vamos fingir que sim !
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Eu posso dizer que o meu DVD é dos mais estranhos que podia ter arranjado, preferia um só largo, ou um só apertado, mas não um que encolhe-se e estica-se como um gato a espreguiçar-se! Um dia acordo e isto é apertado e sinto-me asfixiado, sinto que não tenho espaço para fazer alguns movimentos de ginastica, o que me impede de poder arriscar, sinto-me controlado e sob carregado por tanta coisa a apertar. Noutros dias, é tão largo que nem o sinto em cima, e nesses dias, consigo ir onde nunca tinha ido, consigo dizer o que nunca tinha dito, consigo ser o que nunca ninguém foi.
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O que muita gente não sabe, é que esse tamanho é controlado por vocês Vocês têm o maior poder de todos, o poder que ninguém vos pode tirar (menos que vos metam em estado vegetativo), o poder de decidir! O poder de escolher, o poder de PENSAR!!! O PODER DE PENSAR! Falar de morte e de pensar no mesmo texto pode parecer um pouco estranho, mas o que não é estranho? Tudo é estranho, se acharmos tudo estranho. Não há um livro que diz como temos ou não de pensar, agir e reagir. Porque afinal somos livres. Se eu quiser andar nu, se calhar não vou ser bem visto.. mas eu não sou livre? Se calhar eu quero andar com um penteado com uma cor alucinante e toda a gente vai olhar, mas eu não sou livre?
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A liberdade é a maior mentira que nos dão diariamente, e em doses industriais. Comparo essa liberdade que eu tenho como o acto de dar uma chucha a uma criança pequena quando ela chora por fome. Aquilo não é comida, mas ela fica caladinha .
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Acho que me vou calar antes que eu seja censurado por um qualquer engenheiro socrático.. Se a Manuela foi.. mas ela sempre teve uma grande boca (trocadalho do carilho) .

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mini Ode de um Sr. Proxeneta

Adoro tomar banho e andar em pelota
E andar nu a mexer ovos na cozinha
Adoro também a forma como enfio a bolota
Na peida, da minha vizinha
Adoro andar nu pelo elevador
Mas não gosto que ninguém se intrometa
E em dias de maior amor
Chamam-me, Sr. Proxeneta
Mas nem todos os dias são de respeito
Eu já vivi isso na pele
Mas quando me apanham e me venho a eito
Venho-me jarras cheias de mel
Não gosto que interrompam a programação
Prefiro ver o que vai a seguir na minha ZON BOX
Mas mesmo assim, quando é melhor não
Eu deliro a ver, as series da FOX
Gosto das ter comigo a ver TV
Mas nem sempre elas dão valor
Nem quando as deixo ver o Você na TV
Elas deixam de me ter rancor
Se querem respeito, façam por isso
Talvez assim, eu tenha consideração
Mas até lá, fiquem-se por me chuparem o chouriço
A mim, vosso Patrão
Não interessa se a TV tem cor
Ou se quando me venho faço uma careta
Seja com ou sem amor

Chamem-me sempre, Sr. Proxeneta

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Roaring Elbow !!

Sinto aquela adrenalina a correr-me nas veias. Gosto do que sinto quando arreganho os dentes,
sinto as minhas bochechas a recuarem, o pescoço a fazer notar as veias. Sentir a pulsação
acelerada.

Gosto de rodar e sentir os meus pés a pisarem o ringue de uma maneira estupidamente
forte e rápida. Adoro a forma como ergo o braço e sinto o peito a esticar. Deliro com o cerrar do punho e a de fazer braço rijo e firme.

Gosto de dançar sobre mim próprio momentos antes do verdadeiro momento chegar. Adoro o choque de carnes. Adoro conseguir sentir toda a minha força num só movimento. Gosto de sentir que consigo deixar alguém aos meus pés.

Finalmente o trabalho árduo valeu a pena. Finalmente recolho os frutos dos antebraços inchados de semanas e semanas. Os olhos vermelhos de tempo em frente ao computador deram em algo bom.

Por fim consigo ver que nada foi em vão. Sentir que noites de estudo esmiuçado deu lucro. Por fim, quando enfio o meu cotovelo na cara de alguém, penso, mas que bom Roaring Elbow.




domingo, 11 de outubro de 2009

Como bato.

Bato forte, fortemente
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Enquanto chamo por ti
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Se me venho, ou não me venho?
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Não me vim certamente
.
Porque nunca me venho assim.

Prostituição!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Autopsicografia Simbolica

Odeio o nome poeta

Faz-me sentir que sou antiquado

Escrevo poemas ou apenas um texto pateta
Dispenso ser rotulado
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Sinto-me incompleto
Se não passar para escrita o que sinto
Mas quando passo, apresento o meu intelecto
E deixo ler a verdade da realidade que minto
.
Abro o mundo diariamente
O Império que me fez Imperador
E torna-me tão Simbolicamente
Como a mestria em Pessoa, um fingidor
.
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.
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Homenagem ao melhor escritor português de todos os tempos, que a sua alma e mestria para a escrita descansem em paz.
Fernando Pessoa : 1888-1935

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

LIBERDADE!

Em dias de maior introspeção e que sinto a chuva a bater-me na cara
Sinto uma vontade imensa de correr despido na avenida
Sinto que cada hora e palavra é uma dádiva rara
E que nem sempre lhes damos o valor, a correr na estrada da vida
Cada lágrima passa a ser um beliscão como se fosse um acordar para a realidade
Os sons da chuva que cai ecoam na minha cabeça como badaladas de séculos passados
E no meio da chuva desejo correr pela avenida de mão dada à liberdade
Tiro a minha camisa e corro por entre caras de olhos fechados

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Enfim . . .

Vamos por partes
Eu sou fã de novas artes
Perder manhas e perder tardes
Beber cafés e comer tardes
Na esplanada dos desembarques
Enfim . . .
Dá-me cobertura
Quero um Sol de longa dura
Um trevo de loucura
Não me traves a ternura
Eu não estou à tua altura
Enfim . . .
Dou-te o que queres
Só quero que me esperes
Mil homens e mil mulheres
Não me interessam pequenos affairs
Voa, não me superes
Enfim . . .
Sê mais querida
Não te vou deixar perdida
É mais curta que comprida
Tão bem mal compreendida
Mas finge-te surpreendida
Enfim . . .
Mas ouve-me bem
Eu não irei muito além
Quem sabe até fique aquém
Eu sei que não sou ninguém
Não vou muito rápido dos 0 aos 100
Enfim . . .

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Quero.... - 04/09/2009


Quero poder estar deitado onde as lendas se deitam. Quero poder jantar com reis e rainhas, senhores do mundo novo e do que ainda não foi descoberto. Quero conseguir entender tudo aquilo que dizes, tudo aquilo que fazes e tudo aquilo que pensas. Quero estalar todo o meu corpo, munir-me e fazer-me à guerra. Quero que penses que te vou levar, mas... não seria de bom tom um senhor levar uma dama para uma caçada ao Tigre. Quero que não sintas falta desse teu passado e me troques. Quero que não sintas falta de quem tinhas e me troques. Quero que me vejas como um, e apenas um. Não e nunca 'mais' um. Quero ser o primeiro a pisar aquele terreno que anseia por ser pisado. Quero poder pegar-te em meus braços e levar-te a descobrir os sítios onde apenas poderias sonhar em ir. Deixar-te na boca aquele travo amargo de desejo enquanto te nego mesmo sendo o que mais desejo. Quero sentir que toda a tua alma se consegue unir com a minha com apenas um olhar. Quero fazer de ti uma mulher, como mereces.

domingo, 30 de agosto de 2009

Por ti.

Arrepiado, a dor que não abandona
Não dorme mas ressona
Deitada ao meu lado
Não fala, mas diz o que é preciso
Faz da tua falta o meu aviso
Que me deixa afundado
Faço, real e ilusão
No limite do coração
Onde não me defendo
Não dou nem abro mao
Do que doeu até entao
Porque é assim que me entendo
É assim que me vejo ao espelho
Entre uma injuria e um conselho
De quais me cerco
E sigo, sem paz nem sossego
Com horror, pavor e medo
E á raiva me descerco
E admitir, é o que mais me custa
Que a vida deve ser justa
E que eu mereço o que passo
Mas és tu, quem me levara acima
Deixar a vida de sarcofima
Enquanto depois me escapas
Levanta-me e deixa-me cair
Mas mesmo assim consigo rir

Porque és tu que me matas

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Condena-me pelo que falo

E se falar de posições sexuais?

Quem será o primeiro a apontar o dedo?
Alguém que diz que tanto faz e fode
Mas só se fode por ter medo
Secalhar não sabe tanto quanto julga
Secalhar não o quer admitir
Que em todas as fodas de pulga
Nunca se conseguio vir
Será alguém do clero
Com uma veste celestial
Que me dira que foder é pecado severo
Para além de imoral?
Ou será uma pessoa modesta
Que me dira que sou inccorecto?
Secalhar é ela que é esta
Que leva com ele bem erecto
Sera tão dificil quebrar preconceitos?
Faz um esforço, eu insisto
Se não conseguires calar a boca de por defeitos
Por favor chupa-me isto
Não serão essas hipocrisias
Ainda maiores tabus?
Enfiem essas porcarias

Todas nos vossos cus.

domingo, 16 de agosto de 2009

Enterra.

Enterra cada suspiro como eu me enterro em ti

Enterra bem fundo como me enterro no teu pipi
Enterra tudo o que te dei e o que podia dar
Enterra como enterro quando estamos a brincar
Enterra tudo o que queiras enterra tudo e mais um pouco
Enterro em qualquer buraco, até enterro no ouvido mouco
Enterra como eu enterrei em todas elas
Enterra como eu enterro em tempo de procelas
Enterra no teu jardim, na tua quinta no teu quintal
Enterra como te enterro na peida quando é Natal
Enterra nos montes entre uma cabra e um chibarro
Enterra como te enterro no banco de trás do carro
Enterra bem fundo, enterra tudo fundo, enterra-me a mim
Enterra como eu te enterro, eu enterro até ao fim

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mexericar

Mexericando vou andando

Mexericando em cada noite que é sozinha

Mexerico sobre como vou penetrando

Dentro da caixinha da vizinha

Adoro cada mexerico ouvido

Faço de cada um deles uma porta para outro mundo

Onde faço questão de enfiar bem fundo

Mas tem de ser fundo porque o mexerico é comprido

Mexericos em todo o lado

Neste país de mexeriqueiros

Mas se o mexerico foi cortado

Podem-me considerar assassinado

Porque bons mexericos, enfiam-se inteiros

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Morte.


Se a morte assusta? Não diria ter medo, mas respeito. É algo certo, a única gaja que eu sei que vai cumprir a palavra dela não intressa o que eu possa fazer. Gostava de ter as qualidades da Morte.

Gostava de ter sangue frio, uma capa a fazer lembrar os livros do Harry Potter, ter uma lâmina cruel capaz de ceifar toda e qualquer afronta que se possa fazer contra a magnanime imagem da Sra. Morte.

Era capaz até de um dia fazer uma entrevista com a Morte. Perguntar quais eram os próximos projectos pessoais, o porquê de ter escolhido aquela carreira...tentar perceber o outro lado do último acontecimento geral.

Talves assim eu fosse mais feliz, talves se eu compreendesse o que move tal entidade a destruir corações, deixar correr lágrimas inumeras vezes numa vida, para no fim, sermos levados pela mão gélida de uma gaja vestida de preto.

E no fim da possível, era capaz de perguntar:

Porque não vais para o Técnico render?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Dark Side...

Cada vez menos tenho jeito para escrever
Sinto que a cada perda se perde a vontade
Sinto que tudo o que me ajudava a erguer
Ajuda-me a ter vontade de esquecer
E a tornar-me numa individualidade
Como se cada dia construi-se uma barreira em meu redor
Que afasta toda e qualquer pessoa
Que vende sentimentos como um belchior
Cria uma vida nova na onda de barbatoa
Sempre querendo ser melhor
Parece que todo o flashing envolvente
Começa a desaparecer misteriosamente
Começa a dar lugar a algo diferente
Impaciente
Paciencia, não vou dar importancia

sábado, 18 de julho de 2009

Toque Tocava Toquei

Penso que nunca me senti tão petrificado como naquela tarde de Verão, onde as minhas mãos puderam finalmente sentir a sensação de tocar num corpo de uma verdadeira mulher. Ainda me recordo como se o estivesse a viver neste preciso momento, a forma como o teu corpo mexia por baixo do meu enquanto tirava a camisola expondo a tua pele...deixando-me completamente abismado perante tal magnificência de majestosa beleza divina. O primeiro toque, tentei que fosse calmo, como se me tentasse convencer a mim mesmo que aquilo seria algo comum para algum homem de verdade como me havia convencido ser. Porém, com o tempo, com os segundos a passar levados pelo vento, senti como que o corpo dela se entrelaçasse nos meus dedos começando a fazer parte do meu corpo, parte da minha vida que corria de uma forma desenfreada com o coração acelerado como nunca tinha estado. A forma como te tocava, um misto de desejo com carinho formando um sentimento novo para mim que nunca me tinha entregue as estas andanças de ficar dependente de ninguém. Será normal ficar assim com o simples facto de poder tocar nos seios de dela? Será normal ficar com falta de ar apenas por sentir o cheiro dela, enquanto ela está deitada sobre a nossa almofada? Será normal sentir um desejo de avançar e ao mesmo tempo uma vontade de ficar sentado a olhar para ela a descansar? Sentir as minhas mãos a passarem cada centímetro do teu corpo, ver a tua cara a responder a cada toque com mais força ou de maneira mais gentil fez-me perceber, aquela foi a melhor massagem que fiz até hoje. E ao deitar-me nesse dia, perto da minha cara, consegui sentir o cheiro dela e sonhar que aquela tarde se repetia.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Perguntas, certesas, confissões...enfim.

Porque contigo nenhuma estrela está longínqua o suficiente
Porque contigo o impossível está bem à nossa mão
Porque contigo um pouco de gelo torna-se na cama mais quente
Porque contigo encontro a luz para lá da escuridão
Porque contigo os sonhos são reais
Porque contigo o infinito deixa de existir
Porque contigo nenhum dos gemidos é de mais
Porque contigo eu fico desejoso de sentir
Porque contigo os sentimentos são mais vividos
Porque contigo eu sinto-me um homem real
Porque contigo nenhuns dos suspiros são fingidos
Porque contigo aprendi um novo conceito de bem e mal
Contigo eu consegui crescer e mudar enquanto pessoa
Contigo eu senti algo que nunca esteve em mim
Contigo senti-me perdido, ferido e desprotegido
Contigo senti que não era o meu fim
Mas sempre que penso um pouco
Mais questões e dúvidas aparecem
Como se fossem sentimentos que padecem
E que me fazem duvidar se não estarei eu louco
De que me servia agarrar-te e não te deixar partir?
Nada disso ia prender o teu coração quando as ilusões somem
Que ideia terias de mim se te tentasse impedir?
E para quê, se não sou eu 'aquele' homem
Se não te posso fazer sorrir como em tempos conseguia
Se já não é por mim que o teu coração fica mais rápido a cada segundo
Se sou apenas um que por um minuto fez magia
Se caí do topo e fui directo para o fundo
Como me posso sentir tão preso sendo livre?
Como posso sentir que parte de mim ficou contigo?
Eu sei que não era isto que eu devia estar a dizer
Eu sei que não era isto que eu devia estar a fazer
Mas é só isto que eu consigo
Longe de chorar
Longe de rir
Longe de parar
Sem vontade de seguir
Semelhante, mas mesmo assim diferente.

Distante, mas mesmo assim presente.

terça-feira, 7 de julho de 2009

07/07/2009

Sinto um arrepio tremendo sempre que nos cruza-mos
Sinto como se estivesse-mos a quebrar todos os mandamentos
Sinto que cada dia que passa e nós mudamos
Sinto como se fosse uma marioneta nas mãos dos teus pensamentos
Deixa-me provar-te, sentir o teu corpo junto ao meu
Deixa-me desejar-te, sentir que o meu corpo faz parte do teu
Faz-me querer repensar, deixa-me louco como só tu consegues com esse teu jeito
Deixa-me deliciar-me contigo, acelera-me o ritmo com um aperto no peito
Sensual Seduction ao nível extremo de atracção
Desejo, prazer, todos os sentidos libertos numa mansidão
Deixa-me provar-te, sentir o teu corpo junto ao meu
Deixa-me desejar-te, sentir que o meu corpo faz parte do teu
Leva o teu tempo, fico sentado no escuro a ver-te distante
Aproximo-me como sempre me quiseste e tu sabes como queres
Arrisca por uma noite e deixa-te ser como mereces ser, importante
Deixa-te levar por um suspiro, deixa-me fazer-te a mais mulher das mulheres
Deixa-me provar-te, sentir o teu corpo junto ao meu
Deixa-me desejar-te, sentir que o meu corpo faz parte do teu

sábado, 4 de julho de 2009

Céu?

Por mais vezes que olhe para o Céu ele continua lá. Continua igual a si mesmo, azul. Quem disse que o céu devia ser o pano que nos cobre a todos, sem nunca poder ser tingido ou ter marca própria? Gostava de ter um céu da marca Puma, talvez o Paraíso, ou o que seja que existe para lá do que se vê, e que, fosse habitado por pequenos homens que apenas corriam.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Inspiração

Sinto a falta de inspiração a desaparecer, passado tantos meses, será que finalmente voltarei á escrita diaria ou semanal pelo menos? Espero que sim.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

RIP Michael Jackson

Faleceu ontem aos 50 anos de vida e 45 de carreira um dos maiores nomes da história da música mundial. Michael Jackson conheceu ontem o desfecho da sua vida após um ataque cardíaco que pôs assim final a uma carreira de sucesso. Michael Jackson que desde os seus 5 anos consegue cativar o público como poucos artistas até aos dias de hoje conseguiram. Os escândalos que nos seus últimos tempos abalaram a sua vida, acusações judiciais, escândalos mediáticos, problemas pessoais e mais recentemente, problemas financeiros que colocaram em risco o seu rancho de NeverLand, infelizmente, deixaram a imagem de Michael Jackson denegrida perante o seu público. Porém, Michael levantou a cabeça e lutou para seguir em frente, tendo em mãos uma tournée de 50 espectáculos na Arena O2 em Londres - que estavam já esgotados, tendo em média vendido cerca de 330 bilhetes por minuto.


Esperava-se que esta série de concertos pudessem ser o lançamento da carreira fantástica que caracteriza o legado deste que foi, sem dúvida, um dos melhores artistas que tivemos o prazer de ter em Portugal, no ano de 1992.


Jackson ao longo da sua carreira foi sempre renovando o seu aspecto bem como o aspecto que o seu fiel público tinha sobre si. Desde a inocente criança de 5 anos que começou a cair na graça da multidão, ao adolescente borbulhento, até ao homem responsável pela criação do moonwalk, aos clips Thriller e Bad que marcaram a sua carreira.


Uma homenagem mais que merecida ao grande Michael Jackson, a quem com uma enorme mágoa, digo um adeus, e um muito obrigado. Em baixo ficam alguns dos clips que determinaram, de certa forma, a sua grandiosa carreira.

E o para sempre eterno:

Michael Joseph Jackson – O rei do POP…a coroa será tua para sempre!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Talvez...

Talvez não seja já
Nem amanha
Nem tão cedo quanto quero
Talvez eu fique por lá
Ou fiques tu por lá
Ou então algo que não espero
Mas o que espero quando não sei o que esperar?
Mas que devo fazer quando não sei o que fazer?
Mas que caminho devo seguir, quando não sei o que seguir?
Talvez vá esperar
Talvez saiba o que fazer
Talvez consiga seguir

Ou talvez não...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Tempo...contigo?

5 minutos

Não peço mais que 5 minutos a teu lado

5 minutos

Não peço mais que 5 minutos

5 minutos de tempo mal passado

4 minutos

Bastava-me 4 minutos para poder dizer o que quero
4 minutos
Bastava-me 4 minutos
4 minutos, é o tempo que te espero

3 minutos
Contento-me com 3 minutos do teu tempo
3 minutos
Contento-me com 3 minutos
3 minutos onde posso beijar o vento

2 minutos
Pode paracer pouco 2 minutos mas é o suficiente
2 minutos
Pode parecer pouco 2 minutos
2 minutos para deixar a chapa quente

1 minuto
É te indifrente 1 minuto mas para mim não
1 minutos
É te indifrente 1 minuto
1 minuto para a nossa ilusão

0 minutos

Acabou o tempo ... vamos inserir outra moeda de 50 cent. na ranhura para nos continuarmos a conhecer melhor?

domingo, 31 de maio de 2009

WP WEB SHOW

Dia 14 de Junho, domingo á tarde, Centro Shotokai em Queluz Monte Abrão serão gravados os WP Web Shows números 4 e 5#!


Nesses show's podeão ver o melhor lutador aéreo de Portugal COUGAR, o lutador perito em artes marciais RUBY GUERRA, a única lutador portuguesa a sair de uma companhia nacional para lutar no estrangeiro (França) Xana, e muitos outros, entre os quais, o Campeão Nacional Pedro Pavão e a referência do Wrestling Português, Bammer. Uma tarde com muito entertenimento, acção, e acima de tudo, Wrestling da MELHOR QUALIDADE feita em Portugal!!!


Um show imperdível de uma companhia que tem vindo a cimentar o seu nome no mundo do wrestling não só em Portugal, como também no estrangeiro, com a participação de lutadores portugueses em combates internacionais.


O Centro Shotokai fica a 5 minutos da estação de Monte Abrão, e o bilhete para o evento custa apenas 4 Euros. Quem quiser mais informações basta contactar-me e/ou visitar o site http://www.wrestlingportugal.com/ .

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sagrado Demónio Celestial

Tudo o que sou, tudo o que penso e tudo o que quero era moldado a ti, era moldado à tua maneira, fiz de tudo e seria capaz de fazer ainda mais se tivesses deixado. Mas não deixas-te, conscientemente sem consciência conseguis-te fazer com que tudo aquilo que poderia ter sido, não chegasse a ser. Que tudo o que poderia sorrir para nós, não passasse de mais uma cara triste a descer a avenida. Que os caminhos que iríamos atravessar, juntos, não chegassem a ser descobertos. Conseguis-te fazer correr veneno na mais pura de todas as fontes de água sagrada, e claro, levas-te contigo toda a réstia de tudo que poderia ficar esquecido para trás. No seio do jardim mais bonito de todo o Paraíso, fizeste nascer um fogo Infernal, capaz de queimar as asas dos arcanjos celestiais. Destruis-te Babilónia apenas porque seria divertido, sem ter noção do impacto que isso poderia ter. Talvez um dia percebas, não sou mais um anjo. Abraça-me. Beija-me. Fode-me. Agora vai para o Inferno.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Divino...Pecador...Quecada?

Para ser sincero não esperava isto
Uma puta aquática, que me mordeu o isco
O meu pirulito com fiambre e queijo, chupa misto
Olhos negros, pestanas falsas e a cara com base
Mordidela do lábio um sinal a permtir próxima fase
As harpas tocam mais alto, alvoforoço no Paraíso
Paz no Inferno, e passo em falso neste piso
Licença divina para poder avançar
Á medida que avanço oiço os céus a gritar
Pistola carregada, procuro ordem para disparar
Disparo, eu lembro-me do alvo
O unico sitio do mundo onde me sentia a salvo
Afoguei-te por dentro, inundei tudo
Hoje as harpas não tocam e o céu está mudo
Hoje venho-me nas calças

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dentro...diferente...merda.

Dentro de mim existe outro homem
Um homem mais frio e de coração escuro
Um homem capaz de ser audaz
E tornar maldoso o que era puro

Dentro de um mundo, outro universo
Dentro de um mundo, um inverso
Diferente
Imponente
Dentro de um mundo, outro mundo, outra gente

Um mundo que chorou um rio uma vez
Um mundo de tristeza, um mundo de solidão
Um mundo que faz sem razões nem 'porquês'
Um mundo de incerteza, um mundo de ilusão

Sem fundamentos que lhe valham
Esse mundo abala, controla e esmaga num segundo
Um exército de remorsos e maldades que não falham
Dentro de mim, outro homem, outro mundo

domingo, 3 de maio de 2009

Fazer ou não fazer...apontar é facil.

Não sei como viver e tudo me irrita. Um simples café. Já não posso beber um simples café pois alguém irá dizer 'Menino novo a beber café, pois idade para beber cafés não tens. Não te faças de adulto!' .
Se beber um sumo, pois bem, nem um sumo posso beber. 'Um sumo, claro um menino bebe sumo como qualquer bom menino deve fazer. Bebe sumo sua criança!' .
E se beber água? Pois, água também irá alimentar essas bocas independentes. 'Água? Pois deverá significar que em sua casa não existe oiro, pobre. Bebe água seu pobre de alma. Porco!'
Sempre terão algo a dizer, a opinar, a criticar, a apontar, a antagunizar. Sempre que fazes algo, alguém estará nas tuas costas a fazer troça da tua atitude. 'Menino medroso, esperou que o sinal ficasse verde.' Ou então, 'Não respeita leis, atrevessou no vermelho. Insolente!'
Decidam como querem que alguém se comporte. Até lá...
Farei o que me apetecer.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Webzine Muro

Antes de mais hoje dou destaque a um projecto do qual eu me orgulho bastante de fazer parte. Venho comunicar a todos os caros leitores (que cada vez são mais), que já está disponivel o segundo número da Webzine Muro. Podem ver esse belo trabalho seguindo o link:


Opiniões, sugestões, reclamações ou mesmo simples ilusões podem ser confessadas ao grande Simbólico Mor, o Simbolizante máximo .

quarta-feira, 15 de abril de 2009

destinto da restante gente

Este não é o meu habitat, não é aqui que pertenço
Sou uma peça de puzzle de um espaço diferente

Cada dia que passa,cada ideia e pensamento que eu penso
Me destingue da restante gente
-
Este não é o meu lugar, não há espaço para mim aqui
Ou será que sou eu que não me encaixo correctamente
Será que sou diferente, semelhante ou até igual a ti
Acho que é isso que me destingue da restante gente
-
Acho que são filmes que eu faço, ideias descabidas
São balões de bobagens que vagueiam na minha mente
Ou será que tudo é real
E que sou mesmo destinto da restante gente

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Palavras fodidas aposto...

Sem fazer la muito sentido, senta-te comigo



Não vou ser amigo, não vou ser marido



Nem sequer tenhas a ideia



Vou ser apenas conhecido


Vou ser o homem que tu queres na cama



O homem que pensas que te ama



Mas não



Irritas-me e fazes notar a veia



Jão não me aceleras o coração



Nem dás sequer tesão




Para um foda simples, fico-me pela mão



Essa ao menos não me chateia.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Trapo simples de complexidade humana

Já passaste ao lado de um mal trapilho
E se passaste sentiste desdém
Mas esse mal trapilho não te é indifrente
Ele é como toda a gente mesmo não sendo ninguém
Nos teus olhos ele é nada mais que um parasita
Nada mais que um miserável
Um triste, coitado, abandonado
Para ti , nunca serás assim, achas inimaginavel
Esse farrapo velho de gente
De quem tu gozas, e abusas
É apenas uma das vitimas
Da humanidade que tu recusas
É melhor olhar para o teu umbigo
Que olhar para o mundo verdadeiro
Aquele onde tu és apenas mais um
Mais um como tantos um's
Onde se revela o lobo de pele de cordeiro
Aquele mundo que tu não imaginas existir
Mas que existe, e que te rodeia
O mal trapilho que tu odeias por assim ser
Mas por ser assim ele não te odeia
Enquanto cospes para o chão ao passar
Ele passa o dia a sorrir
Pode nem ter vontade de aqui andar
Mas ao contrario de ti prefere não fugir
Faz dele um verdadeiro homem como tu dizes ser
Um verdadeiro homem como te tentas vender
Um verdadeiro homem como querias ser quando crescer
Mas levanta a camisola, despata o teu umbigo e fica a olhar
Poque a bola de cristal só vai mostrar
Que tu seres um homem, jamais vai acontecer
Um dia outras gentes virão
E vais perguntar-te como ninguém percebeu
Quando vires esse mal trapilho que era vilão
E entenderes e gritares 'Este mal trapilho, também sou eu'

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Eu não sou de muito apego

Eu não sou de muito apego
Nesses sentimentos a que me nego
E em homenagem a meninice, brinco com os brinquedos velhos
Brinco por saber que não é tempo para brincadeira
Mas farto de ter nexo e fazer tudo á boa maneira
Chega dessa boa maneira que eu nego
Eu não sou de muito apego
Quando brinco inocentemente contigo
Não brinco como amigo
Fico mais perdido
Não sigo o mapa, o mapa nego
Eu não sou de muito apego
Queres-te apegar? Vies-te bater a porta errada
Não sou a pessoa acertada, certo para coisa nenhuma
Certo para nada
Espero que encontres pessoa certa, que te dê segurança
Para não sentires medo
Pois sabes musa, sabes que eu
Eu não sou de muito apego

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sonho acordado...

Na noite mais escura
Cada vez que os teus olhos se fecham
Nos teus sonhos consegues voar
Onde na realidade não te deixam
-
Em sonhos não tens de dizer nada
Todos falam a mesma fala
Nos meus sonhos vouo até ela
E nos meus sonhos consigo amá-la
-
Nos meus sonhos eu sou senhor
E dono de reinos, de terras e mar
Sonho durante a noite escura

Até voltar a acordar

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Amor Voterno...

Avó- Chega aqui á avó meu filho.
Neto- Mas se és minha avó não sou teu filho. Tás mesmo velha oh macaca.
Avó – Voce devia ter mais respeito por mim, eu passei muito para voce ter o que tem hoje!
Neto – Porque? Devia-te agradecer pelo cabelo oleoso ou pelo acne? (o neto espeta uma chapada na cara da avó, e faz a placa resaltar dentro da boca)
Avô- Que voce está fazendo á sua avó?
Neto – Sai daqui defunto! (manda um pontapé na bengala do avô, este cai, e de seguida o Neto ganha balanço e enfia os seus Nike entre as costelas do avô.
Avó – Por favor pare!
Neto - Mando-te uma chapada nessa cara feia brasileira que tu tens, velha!
Avô – Eu acordei de olhos fechados, estou aqui no chão, sem a minha bengala, sem meus dentes...
Neto – Dentes? Tu lavas os dentes? Da próxima vez que fores lavar os dentes usa os meus pintelhos como fio dental velho! (e manda um tremendo sopapo na cara rugosa do avô)
Avó- Meu filho, voce enlouqueceu?
Neto – Ou voce se cala, ou eu arremeço o meu punho em direcção á sua cara!
Avó – Mas nós lhe demos tudo aquilo que voce sempre quis! Sempre teve as melhores roupas, os melhores jogos de video..
Neto – Eu não quero saber disso! Eu quero algo que me seja mais util, que seja mais próximo! Não quero saber do teu dinheiro! Só quero uma camisola quentinha, feita em tricot pela minha vovó !
Avó – Mas meu filho, eu não sei tricot...
Neto – Ai não? (o neto saca de uma faca, e degola ali a avó, cortando de seguida o seu próprio estomago, sofrendo assim uma morte honrada)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Piratas

Os pés descalços na madeira
A cada passo oiço-a a ranjer
Na ponta da tábua dos piratas
Com pensamentos de 'Vou morrer'
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Desconsolado e gelado sobre um céu nublado
Atirado para o mar sem Terra firme em nenhum lado
Atirado as feras sedentas do meu sangue
Atirado á agua por piratas de um barco saqueado
Atirado como um desgraçado desamparado
Atirado sem preocupações nem pinta de cuidado
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Nas laminas das suas espadas, vi a minha cara de terror
Reflexo da alma na situação mais primária
Vida ou morte, lei do mais forte em vigor
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Agua fria nos pulmões, vida a fugir
Foge de mim por sitios onde não a posso seguir
Mas prefiro omitir, a historia de quando morri

sábado, 17 de janeiro de 2009

Publicidade

Ora desta vez não trago um poema lindo, nem sequer falo de problemas deste mundo ou do outro, venho fazer publicidade.
Não a uma promoção qualquer, nem nada que se pareça, mas sim á 'concorrencia'.

Digo isto pq a meu ver este simples blog não faz concorrência a este blog que vou publicitar.

Um blog de qualidade, com conteudos que sim, merecem ser lidos. Por muitas vezes senti-me de uma maneira especial por ver o que está contido nesta página. Mas mais não digo, tirem as vossas conclusões simboliticos(as).

http://rascunhoscomsentido.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Um homem que não sonha ser rei

Num mundo de fracos e incapazes de lutar

é rei o simples homem que pelo menos tentar

Não precisa de ganhar as lutas, apenas se destaca por ser

O homem que não tem medo de arriscar sem medo de perder

Perdeu tudo de valor e agora luta por lutar

Um simples homem que nada recebe e nada tem a dar

Ele não procura um império nem ter uma cidade

Ele apenas sabe ser livre e aproveitar a feliz liberdade

Ele faz o que quer e gosta do que faz

Segue, acredita e luta sem nunca olhar para tras

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Simbologia também erra

Tenho orgulho nas cicatrizes que cobrem o meu corpo
Orgulho-me de sempre que correu po torto
Tenho perfeita noção dos riscos que corri
Mas afinal ainda não estou morto
Afinal ainda sobrevivi
E sobrevivi com as cicatrizes a cobrirem-me a pele
Como se ela fosse uma tela tocada por um pincel
Pincel mágico
Pincel Mau
Pincel Bom
Depende dos olhos que vêm
A ser a mesma cor mas com outro tom
Podem as cicatrizes impressionar
Podem causar má impressão
Podem até te despertar
Como a ira de vulcão
Mas não as escondo
Não tenho vergonha das marcas do meu passado
Mas sei que bastante do que fiz, fiz mas fiz errado
Mas também quem nunca errou que dê um passo em frente

Eu errei e admito, errei como toda a gente