Quantos Estudiosos da Simbologia ?

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Falta-me..

Falta de palavras para expressar isto
Falta de palavras para te conseguir dizer
Falta de palavras para te contar
Falta de palavras por não te ter
Falta de palavras quando não estás por perto
Falta de palavras quando não te consigo sentir
Falta de palavras quando não sei de ti
Falta de palavras quando não te vejo vir
Falta de palavras sempre
Falta de palavras quando não te vejo
Falta de palavras para te pedir

Para te pedir mais um beijo

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

guerra e amor

Quero sentir a radiação
Da tua ogiva Nuclear
Tu deitada na cama de guerra
E eu com o míssel a mirar
Acredito que me temas
E até que tenhas medo
Até eu me assusto
Quando vejo o tamanho do meu torpedo
Quero estar in
Na tua faixa de gaza
Em tempo de bombardeamento
A tua peida recalchutada
A tua boca arrebentada

Com o meu porta aviões la dentro

O que?

Á chuva na rua, as gotas disfarçam as lágrimas que tenho no rosto
Como é possivel cansares-te se corres por gosto?
Nunca me senti assim, tão sem rumo e destino
Será que isto passa e foi apenas algo repentino
O que acontece quando o principe deixa de ser encantado?
O que acontece quando o bom é mau e o maravilhoso é malvado?
O que acontece agora quando o rio secou?
O que acontece agora que tudo acabou?
O que faz essa criança em brincadeiras inocentes?
O que acontece á nossa prisão depois de romper correntes?
O que acontece agora que eu não te tenho
O que acontece agora que tu não me tens?
O que acontece se eu pedir para vires?

Será que aceitas o convite, ou será que não vens?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

23.10.08

Hoje a luz é mais fraca e a escuridão mais forte
Hoje tenho mais medo da vida do que tenho medo da morte
Hoje caminho pelas ruas já não fico sentado
Hoje desfolho o livro do que deve ser recordado
Hoje leio histórias de encantar como a nossa não chegou a ser
Hoje olho para o céu azul de mar e penso como poderia ser
Hoje vejo uma nuvem cerrada a rasgar o céu
Hoje imagino outra boca a beijar-te sobre o teu véu
Hoje tenho sonhos, ideias, hoje vou escrever
Hoje olho para ti e hoje mesmo não te consigo ver
Hoje falo contigo e não consigo perceber a mensagem
Hoje tentei-te tocar e eras uma miragem
Talvez amanha seja um dia melhor
Talvez amanha te consiga tocar, ouvir e ver
Ou talvez seja ainda maior

A falta de vontade que tenho para viver

domingo, 19 de outubro de 2008

Quero 2.0

Quero fugir, Quero ficar
Quero morrer, Quero ressuscitar
Quero ver-te, quero partir
Quero chorar, Quero sorrir
Quero esperar, quero desistir
Quero receber o que tiver de vir
Quero acordar, Quero sonhar
Quero-te longe, quero-te amar
Quero saber, Quero sentir
Quero abraçar, quero rir
Quero falar, quero desligar
Quero esquecer, quero lembrar
Quero correr, mas sem sair daqui

Não quero nada, mas quero-te a ti

sábado, 18 de outubro de 2008

_________

Já não te sinto, nem oiço a tua voz
Pássamos a ser eu e tu, deixá-mos de ser nos
Deste-me a volta, deixaste-me desnorteado
Ferido, perdido, um tanto ou quanto atarantado
Esperei todo este tempo, para finalmente te ver
Vês-me do teu lado da rua, das meia volta começas a correr
Eu não vou correr atras de ti, não te vou impedir, nem sequer tentar
Para continuar a perder mais vale nem jogar
Não me volto a queimar, nessas antigas chamas

Não me volto a queimar, depois de te ouvir dizer que já não me amas

Falando com Lucifer

Espetas-te um punhal no meu baralho, não há jogada possivel

Eu não sou um homem de ferro nem o Sr. Incrivel

Sou normal, banal, cedi ao prazer carnal

Voltei a pecar , pequei o pecado capital
As portas do céu fecharam quando eu entrava
Desci então para o inferno onde o Diabo me aguardava
Tinha um martini na mão, duas pedras de gelo no copo
Convidou-me para sentar e disse 'Eu não te toco'
Contei-lhe quem me matou, e de como o fez
Ele levantou-se, sorrio com um sorriso de malvadez
'Ves? Agora já vis-te? Agora já crês?
Ou será que ainda estás cheio de porquês?'
Perguntei ao coração o que sentia pelo assassino
Simplesmente não tive resposta
Porque também se sentiria tão pequenino

A ser morto pela pessoa de quem gosta

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Vampirismos

Vou ser eu, Vampiro citadino
Que vestido com Nike
Vou cravar meus caninos
Em teus mamilos rijinhos
Vou-te furar as mamas
Vou roubar o alimento de teus filhos
Beber o leite que era de outros meninos
De seguida tapo os buracos com beijinhos
Vou finjir vir de longe
E que estou apenas a pedir abrigo
Vais-me dar uma tigela de arroz e feijão
Que vou devorar, bebendo mais
De teu leite para desembuchar
De seguida guias-me para o quarto
Subimos as escadas rangentes até ao segundo andar
Vejo a tua roupa intrior espalhada pelo chão
Mas não digo nada, ando o meu caminho
Porque sei que á noite me irás espreitar
Sei que a meio da noite vou acordar
Com a corrente de ar
Que vem desse buraco
Sentir o meu cabelo a esvoaçar ao vento
Com essa briza de rata com falta de rato
No dia seguinte, depois de te vampirizar
Vamos descer as mesmas escadas, com as mesmas cuecas no chão
Visto a Nike que me patrocina

Dou-te um beijo na face, sei que não vais esquecer, este Simbolico Ratão

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Brincadando...


Sentas-te na cama, encostas-te nas almofadas, ouves musica ambiente

Brincas com almofadas, na tua cama procuras por gente

Almofadas no chão, rolas nelas até te cansares

Procuras por gente na cama, gente que não vais encontrar

Páras a musica, sentas-te na ponta do colchão com os pés no chão

Sentes o chão frio nos pés quando te sentas na ponta do colchão
Sentes um arrepeio que te atravessa as costas como um cavalo de corrida
Cais para o chão, no meio das almofadas és esquecida
Voltas-te a levantar, voltas a subir para a cama
Voltas a ouvir gente, essa gente que te chama
Procuras por elas, mas nunca as consegues encontrar
Deitada no teu mundo de fantasia, estás a sonhar....
Brincas no teu mundo, fazes castelos na areia
Danças á luz da noite, iluminada pela lua cheia
As tuas orações em voz alta, fazes-te ouvir
Sentes a chuva na tua cara, ves os castelos a cair
Olhas para a areia, e voltas os construir na brincadeira
A chuva não cai só para ti, a chuva cai em modo geral
Molha toda a gente, mesmo que não seja por mal
Sentes os teus pés, envolvidos na areia, sem te conseguires levantar
Olhas para a areia, a chuva, a lua no céu a brillhar
Agora já não tens a areia nem os castelos á tua frente

Voltas-te a tua cama á procura daquela gente

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Filho de simbolico, simboliza

Um cheiro a polvora seca neste meu rastilho

De uma foda explosiva nasce nosso filho
Passado algum tempo, levo ao jardim infantil, com uma jeitosa monitora
Onde ele conhece a primeira que fode ás escondidas da 'senhora professora'
Ele é inteligente, chegou agora ao ensino básico
Onde fode mais uma com energia de um trifasico
Miudo hiper activo, não para um bocado
Já tem gosto por uma pitareca em bom estado
Chegou agora aos exames do 9º ano, bons resultados nas notas finais
Depois foi par acasa de uma amiga, testar-se nas orais
Teve bons resultados, com 100% na prova de trombadas
Vai para casa mete mais um nome na lista das 'Já simbolizadas'
10º ano, nova turma, novas gajas, nova escola
Sentado a olhar para todas, e escolher em quem meter o coelho na cartola
Olha para uma ruiva, olhos verdes com sardas e um cai-cai
Sacana é simbolico junior com os gostos do pai
Mete conversa com ela, têm os mesmos gostos, são parecidos
Ele sente-se estranho com ela, olhos esbugalhados e joelhos tremidos
Pela primeira vez, eu vejo o meu filho apaixonado
Vejo ele a entrar com a ruivinha ao lado
Num dia num jantar de familia, ela trouxe a mãe dela
Eu pai divorciado fiquei logo de sentinela
Soube que o pai da minha nora, estava no estrangeiro a viajar
Era viagem de negocios e ia demorar
Mãe quarentona, sabida da vida e em boas condições
Eu a reunir-me com ela, e o homem noutras reuniões
Entretanto o meu filho, acabou com a ruiva, mudou pa uma loira desta vez
Eu com a mãe, e ela triste, juntou-se também e ficamos os três
O meu filho descobrio, que o papai simbolico lhe tinha comido a ex namorada
Ele disse que não fazia mal, porque ele tinha sida e ela tava infectada

Agora morremos os dois, estamos ambos a caminhar pelo purgatorio

A merda dos anjos não tem sexo e a ruiva nem chorou por mim no meu velorio

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Verão doce

Nem tudo é tão simples como um jogo do galo

Nem tudo se resolve na ponta do falo

Nem tudo é resolvido debaixo dos lençois

Eu não sou violento como os No Name Boys

Não sou claque de futebol, nem gosto do desporto

E se te marcar golo, promete fazeres aborto

Somos dois putos, sem idade para serem pais

Dois putos a comerem algodão doce em noite de arraias

Festas populares, o povinho todo junto

Eu meto a mão na tua perna e não falamos de nenhum assunto

Foi assim que começou, numa noite de Verão

Deixaste-me inclusive um pouco de algodão doce no colhão

Dizes-te que tinha membro de cavalo, só me faltavam as ferraduras

Eu com a gaita cheia de açucar, não me fazes mais broches depois de comeres farturas!