Quantos Estudiosos da Simbologia ?

hit counter

domingo, 30 de agosto de 2009

Por ti.

Arrepiado, a dor que não abandona
Não dorme mas ressona
Deitada ao meu lado
Não fala, mas diz o que é preciso
Faz da tua falta o meu aviso
Que me deixa afundado
Faço, real e ilusão
No limite do coração
Onde não me defendo
Não dou nem abro mao
Do que doeu até entao
Porque é assim que me entendo
É assim que me vejo ao espelho
Entre uma injuria e um conselho
De quais me cerco
E sigo, sem paz nem sossego
Com horror, pavor e medo
E á raiva me descerco
E admitir, é o que mais me custa
Que a vida deve ser justa
E que eu mereço o que passo
Mas és tu, quem me levara acima
Deixar a vida de sarcofima
Enquanto depois me escapas
Levanta-me e deixa-me cair
Mas mesmo assim consigo rir

Porque és tu que me matas

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Condena-me pelo que falo

E se falar de posições sexuais?

Quem será o primeiro a apontar o dedo?
Alguém que diz que tanto faz e fode
Mas só se fode por ter medo
Secalhar não sabe tanto quanto julga
Secalhar não o quer admitir
Que em todas as fodas de pulga
Nunca se conseguio vir
Será alguém do clero
Com uma veste celestial
Que me dira que foder é pecado severo
Para além de imoral?
Ou será uma pessoa modesta
Que me dira que sou inccorecto?
Secalhar é ela que é esta
Que leva com ele bem erecto
Sera tão dificil quebrar preconceitos?
Faz um esforço, eu insisto
Se não conseguires calar a boca de por defeitos
Por favor chupa-me isto
Não serão essas hipocrisias
Ainda maiores tabus?
Enfiem essas porcarias

Todas nos vossos cus.

domingo, 16 de agosto de 2009

Enterra.

Enterra cada suspiro como eu me enterro em ti

Enterra bem fundo como me enterro no teu pipi
Enterra tudo o que te dei e o que podia dar
Enterra como enterro quando estamos a brincar
Enterra tudo o que queiras enterra tudo e mais um pouco
Enterro em qualquer buraco, até enterro no ouvido mouco
Enterra como eu enterrei em todas elas
Enterra como eu enterro em tempo de procelas
Enterra no teu jardim, na tua quinta no teu quintal
Enterra como te enterro na peida quando é Natal
Enterra nos montes entre uma cabra e um chibarro
Enterra como te enterro no banco de trás do carro
Enterra bem fundo, enterra tudo fundo, enterra-me a mim
Enterra como eu te enterro, eu enterro até ao fim

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mexericar

Mexericando vou andando

Mexericando em cada noite que é sozinha

Mexerico sobre como vou penetrando

Dentro da caixinha da vizinha

Adoro cada mexerico ouvido

Faço de cada um deles uma porta para outro mundo

Onde faço questão de enfiar bem fundo

Mas tem de ser fundo porque o mexerico é comprido

Mexericos em todo o lado

Neste país de mexeriqueiros

Mas se o mexerico foi cortado

Podem-me considerar assassinado

Porque bons mexericos, enfiam-se inteiros

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Morte.


Se a morte assusta? Não diria ter medo, mas respeito. É algo certo, a única gaja que eu sei que vai cumprir a palavra dela não intressa o que eu possa fazer. Gostava de ter as qualidades da Morte.

Gostava de ter sangue frio, uma capa a fazer lembrar os livros do Harry Potter, ter uma lâmina cruel capaz de ceifar toda e qualquer afronta que se possa fazer contra a magnanime imagem da Sra. Morte.

Era capaz até de um dia fazer uma entrevista com a Morte. Perguntar quais eram os próximos projectos pessoais, o porquê de ter escolhido aquela carreira...tentar perceber o outro lado do último acontecimento geral.

Talves assim eu fosse mais feliz, talves se eu compreendesse o que move tal entidade a destruir corações, deixar correr lágrimas inumeras vezes numa vida, para no fim, sermos levados pela mão gélida de uma gaja vestida de preto.

E no fim da possível, era capaz de perguntar:

Porque não vais para o Técnico render?