Espetas-te um punhal no meu baralho, não há jogada possivel
Eu não sou um homem de ferro nem o Sr. Incrivel
Sou normal, banal, cedi ao prazer carnal
Voltei a pecar , pequei o pecado capital
As portas do céu fecharam quando eu entrava
Desci então para o inferno onde o Diabo me aguardava
Tinha um martini na mão, duas pedras de gelo no copo
Convidou-me para sentar e disse 'Eu não te toco'
Contei-lhe quem me matou, e de como o fez
Ele levantou-se, sorrio com um sorriso de malvadez
'Ves? Agora já vis-te? Agora já crês?
Ou será que ainda estás cheio de porquês?'
Perguntei ao coração o que sentia pelo assassino
Simplesmente não tive resposta
Porque também se sentiria tão pequenino
A ser morto pela pessoa de quem gosta
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